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No Japão, comitiva gaúcha visita infraestrutura de controle de enchentes em “Catedral Subterrânea” de Saitama

Eduardo Leite e integrantes da missão visitaram estrutura considerada um dos maiores sistemas de controle de enchentes do mundo

Publicada em 20/11/24 às 10:32h - 4 visualizações

por SECOM


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Comitiva do RS visitou o Metropolitan Area Outer Underground Discharge Channel, em Saitama, a “Catedral Subterrânea” - Foto: Mauricio Tonetto/Palácio Piratini  (Foto: Secom)

Na sequência da missão oficial no Japão, o governador Eduardo Leite e comitiva visitaram, nesta quarta-feira (20/11), o Metropolitan Area Outer Underground Discharge Channel, em Saitama, conhecido como a “Catedral Subterrânea”. A estrutura é considerada um dos maiores e mais avançados sistemas de controle de enchentes do mundo, projetado para proteger a região metropolitana de Tóquio contra inundações causadas por tufões e chuvas intensas. 

A visita incluiu uma apresentação técnica sobre o funcionamento do sistema, que conta com uma série de reservatórios, túneis e turbinas capazes de desviar e drenar grandes volumes de água, reduzindo significativamente os danos causados por enchentes. 

“É interessante que possamos observar soluções de engenharia que foram adotadas para contenção de cheias para podermos identificar todas as possibilidades que a engenharia oferece. Essa é uma obra que levou 13 anos para ser feita, fora o tempo de planejamento, com um investimento de quase 2 bilhões de dólares nessas estruturas”, destacou o governador.

Construída entre 1993 e 2006, a estrutura possui 6,3 km de túneis localizados a 50 metros de profundidade e é capaz de armazenar e redirecionar cerca de 200 metros cúbicos de água por segundo. Durante a visita, foram apresentados dados que demonstram a eficácia do sistema: entre 2002 e 2020, a "Catedral Subterrânea" ajudou a evitar aproximadamente 1 bilhão de dólar em danos materiais. 

O governador também ressaltou que projetos como este são fundamentais para nortear a modernização da infraestrutura no Rio Grande do Sul e até mesmo mudanças culturais que serão necessárias. A “Catedral Subterrânea” recebe diariamente estudantes de escolas japonesas para que eles conheçam o sistema.

“O plano Rio Grande contempla não apenas obras de engenharia, sistemas, tecnologia, mas também a educação. Isso é determinante e a gente observa como essa cultura já está muito incorporada na sociedade japonesa. Por isso, temos esse pilar do plano Rio Grande que é justamente focado em educação, conscientização e instrução para a população, para ela estar bem orientada sobre como agir, o que fazer e como atuar em situações de calamidade”, destacou Leite.




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